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terça-feira, 4 de setembro de 2012

Reconstituição no Recife de morte de empresário foi 'proveitosa', diz perito

Peritos afirmaram que foi muito proveitosa a reconstituição da morte do empresário Sérgio Falcão, realizada na tarde desta segunda-feira (3), no apartamento em que a vítima morava, na beira mar de Boa Viagem, no Recife. O trabalho durou cerca de três horas, e os profissionais deram poucas declarações à imprensa. Apenas o perito Jairo Lemos afirmou que, pela simulação, a empregada doméstica teria condições de ouvir o disparo que matou a vítima, informação que ela negou à polícia na semana passada.

O empresário Sérgio Barros Falcão foi encontrado morto no último dia 28 de agosto. A empregada, que estava na casa na hora da morte, disse à polícia que foi trancada na cozinha, quando o PM reformado Jaílson Melo, ex-segurança de Falcão, chegou. Ela contou que ouviu uma discussão e um barulho, que não teria associodo a um tiro.

A empregada doméstica, o porteiro do edifício 14 Bis, um homem que entregou roupas no apartamento, no dia do ocorrido, e Jailson Melo participam da simulação. Um homem representou o papel do empresário. Os delegados Joselito Kherle e Casemiro Ulisses, gestor do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), também acompanham o trabalho. Só no local onde o corpo do empresário foi encontrado, foram feitas cinco simulações, duas delas considerando a hipótese de suicídio.

O PM reformado Jaílson Melo, de 53 anos, que prestava serviços eventuais como segurança do empresário e esteve no apartamento no dia da morte, falou com a imprensa antes da simulação e afirmou ser inocente. "Sou inocente, nunca tive esse problema na polícia nem ligado a esse fato. A Justiça vai me dar razão", falou. Ele chegou ao edifício, às 14h45, acompanhado dos advogados, após prestar depoimento no DHPP.

Três peritos do Instituto de Criminalística (IC), dois do Instituto de Identificação Tavares Buril (IITB) e dois delegados também participaram da reprodução simulada. Para a equipe, o fundamental era descobrir onde estavam exatamente o empresário e o ex-segurança no momento do disparo. "É o que vai nos dar o veredito se foi homicídio ou suicídio", explicou o perito do IC Sérgio Almeida, antes do trabalho começar.

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