“Ela [ex-mulher] me tirou do sério. Ela puxou o menino e eu atirei e pegou no menino. Eu não atirei nele, era para pegar nela. Jamais no menino”, declarou o suspeito chorando ao lado do advogado.
O crime ocorreu na última quinta-feira (1º), quando os corpos de Ariele e do garoto foram encontrados em uma residência do bairro Serra Dourada, na capital. As vítimas foram achadas mortas pela irmã de Ariele, no momento em que ela retornou da escola. Na segunda-feira (5), Geanderson se entregou à polícia, mas optou por se manter em silêncio no primeiro depoimento.
Já ontem, Geanderson contou ainda que o crime não foi planejado. “Foi de última hora, teve aquela pressão. Mas jamais foi planejado isso”, disse. As investigações apontaram que no momento do crime a criança estava dormindo. O delegado João Bosco Ribeiro informou que a arma usada nos assassinatos foi entregue pelo suspeito, que vai responder por duplo homicídio qualificado. Conforme o delegado, mesmo com a confissão, as investigações no inquérito aberto para apurar o crime vão continuar.
As vítimas eram filha e neto de um sargento da PM e estavam sozinhas na casa do oficial no momento em que o suspeito foi até o local e as matou. O suspeito foi visto por vizinhos saindo da residência depois do crime e conseguiu fugir.
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