Um dos presos que cumprem pena na cadeia de Rio Verde é suspeito de matar o policial militar Hypólito Rezende, morto em uma troca de tiros com assaltantes. A viúva dele, a dona de casa Odete de Oliveira, diz que se revolta e tem medo ao imaginar que o assassino de seu marido possa ter acesso a esse tipo de regalia.
“A minha família, como as famílias de outras vítimas, correm risco porque ele, com o celular na mão, acessa a internet e, quando ele quiser mandar alguém aqui fora fazer alguma coisa com a gente, ele pode mandar. Eu tenho certeza que eu estou correndo risco”, lamenta.
Plano emergencialNenhum representante da Agência Goiana de Execução Penal quis gravar entrevista. Em nota, a gerência de comunicação informou que, depois das denúncias feitas pelo Ministério Público, será feito um plano emergencial para diagnosticar os problemas das unidades e em cerca dez dias serão tomadas medidas para resolver a situação."Temos todo o mapeamento de quem são os presos que se utilizaram de telefone celular com posts no Facebook e em redes sociais. Assim que o procedimento for concluído, serão tomadas as medidas cabíveis. Dentre elas, a inserção do detento no Regime Disciplinar Diferenciado, que é o conhecido RDD”, cita o promotor.
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