OUVIDORIA POPULAR

OUVIDORIA POPULAR

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Juazeiro do Norte-CE: Homem que ateou fogo na sogra e esposa há um ano foi condenado a 36 anos


O Site Miséria lembra a passagem de um ano da morte da aposentada Maria Lima de França, de 72 anos, que morava na Rua Todos os Santos, 2228 (Bairro João Cabral) em Juazeiro do Norte. Ela morreu no Hospital Santo Inácio quatro dias após o seu genro Cícero Farias de Oliveira, de 33 anos, ter ateado fogo na casa em que a mesma morava. O incêndio criminoso foi o resultado de uma briga com a mulher e prima. Edivalda Maria de França, de 43 anos.A mesma havia se separado dele, estava morando com a mãe e, também, saiu queimada com as chamas. Cícero Farias já deixou a cadeia pública e está recolhido à Penitenciária Industrial e Regional do Cariri (Pirc). Ele foi condenado a 36 anos de reclusão por homicídio doloso e tentativa de homicídio contra a esposa. Cícero trabalhava em um ferro velho, morava na Avenida Paraíba (Bairro Romeirão) e vinha tentando reatar o casamento. Dias após a morte da aposentada e livrar o flagrante, ele se apresentou na Delegacia Regional de Polícia Civil sem saber que a Delegada Marluce Ferreira de Andrade já havia solicitado à sua prisão preventiva. Ali mesmo ficou recolhido após prestar depoimento. O crime aconteceu no dia 17 de junho e a sua tia e sogra, Maria Lima de França, só morreu no dia 21 de junho após 4 dias na UTI do Hospital Santo Inácio. A aposentada tinha 11 filhos dos quais sete residem em Juazeiro e, na época, dois vieram de Querença do Norte (PR). Ela morreu momentos após o seu filho e comerciante, Pedro Antonio dos Santos, que veio do Paraná, prometer que não tinha vindo ao Cariri fazer justiça com as próprias mãos. Edivalda, sua irmã, tinha se separado de Cícero e estava trabalhando vendendo lanches. Ela havia confessado à mãe que a relação com Cícero era conflituosa. Disse mais que apanhava muito e, como não mais agüentava omitir, resolveu contar a verdade. Dona Maria, para proteger a filha, pediu que a mesma retornasse para casa e assim foi feito largando o marido o qual vinha insistindo no retorno da relação. No dia 17 de junho de 2009, ele foi ao imóvel onde as duas residiam, onde encontrou a sogra sentada em cadeira de balanço e rezando o terço. O homem tinha levado um recipiente com gasolina e jogou no corpo da aposentada para atear fogo em seguida.
"Chegou a sua hora", teria dito Cícero segundo a família. Edivalda se encontrava em casa e, desesperada, partiu em socorro da mãe que estava incendiando. Ainda implorou ao ex-esposo que matasse a ela e não sua mãe, enquanto Dona Maria pedia à filha que fugisse para não morrer, pois já estava com a perna pegando fogo também. O caso envolvendo um genro e sobrinho ao mesmo tempo, gerou um conflito familiar que os parentes tentaram arrefecer.

Nenhum comentário: